Juventude Popular de Mafra

A 11 de Março de 1975, depois de uma tentativa falhada de golpe de Estado levada a cabo pelo General António de Spínola (afirmando que "Não se fez o 25 de Abril para instaurar a anarquia"), as Forças Comunistas - até então "detentoras ilegais" do poder político em Portugal: Conselho da Revolução, COPCON, Presidência da República (Marechal Costa Gomes), Ministérios,... - Reiteraram e reforçaram a sua posição, fomentando uma inóspita e funesta "ditadura", ignorando até uma Assembleia Constituinte eleita (diga-se que o PS tinha vencido as eleições).

Medidas Levadas a cabo depois da data supra citada:

-Nacionalizações (destruição de muitas empresas: desemprego, perdas relevantes a nível económico para o país;
-Reforma Agrária (expropriação feroz - destruição do "Celeiro Nacional", o Alentejo). Medidas estas que viriam a resultar no caos total a nível político, económico e social.

Há a frisar o "Verão Quente", neste mesmo ano, que acabaria com a queda do Primeiro-Ministro Vasco Gonçalves. (Os portugueses revoltavam-se pelo rumo até então tomado pelos Órgãos no Poder. Portugal estava na Bancarrota, a desorganização era uma realidade).

Há a ressalvar o 25 de Novembro, que veio pôr termo, definitivamente, à volatilidade sem excrúpulos de uma Facção Política. Alguma estabilidade pairava finalmente em Portugal.

Frederico Duque dos Santos