segunda-feira, 30 de novembro de 2009
25/11/75
O 25 de Novembro de 1975 constitui uma data marcante e decisiva da história contemporânea de Portugal. Nessa data memorável, foi resgatada a democracia portuguesa das amarras de uma perigosa aventura revolucionária que visava implantar em Portugal um regime totalitário de cariz colectivista. A principal força operacional envolvida foi o Regimento de Comandos, aquartelada na Amadora, sob a chefia do Coronel Jaime Neves.
De facto, o percurso histórico do regime democrático instaurado em Portugal com o 25 de Abril de 1974 não teria sido o mesmo se não tivesse ocorrido o 25 de Novembro de 1975. Não se pode esquecer que, nessa altura, se vivia em Portugal um clima de enorme instabilidade, tensão e insegurança. Era o chamado “verão quente” de 1975. Inúmeras empresas tinham sido nacionalizadas. Muitas explorações agrícolas tinham sido ocupadas. Despoletavam-se as greves. As sedes dos partidos democráticos eram assaltadas. Reinava a indisciplina nos quartéis. Era a época do PREC (período revolucionário em curso). Sucediam-se as manifestações e as contra-manifestações. O país estava à beira da guerra civil. As forças militares próximas dos sectores da esquerda revolucionária procuravam implantar em Portugal um regime distante dos sistemas democráticos vigentes na Europa ocidental.
É neste quadro que surge a acção de um punhado de militares corajosos. As principais movimentações operacionais couberam ao Regimento de Comandos. Fruto da sua acção, a situação político-militar foi normalizada. Entre os diversos Comandos, encontrava-se José Gonçalves, Capitão Comando, que se tornaria mais tarde empresário de sucesso na zona do oeste e desempenharia intensa actividade política no seio do CDS-PP, tendo sido Conselheiro Nacional e Presidente durante diversos anos da Comissão Política do CDS-PP de Mafra. Falecido no início de 2009, o seu nome não pode de deixar de ser invocado nas memórias dedicadas ao 25 de Novembro de 1975.
De facto, o percurso histórico do regime democrático instaurado em Portugal com o 25 de Abril de 1974 não teria sido o mesmo se não tivesse ocorrido o 25 de Novembro de 1975. Não se pode esquecer que, nessa altura, se vivia em Portugal um clima de enorme instabilidade, tensão e insegurança. Era o chamado “verão quente” de 1975. Inúmeras empresas tinham sido nacionalizadas. Muitas explorações agrícolas tinham sido ocupadas. Despoletavam-se as greves. As sedes dos partidos democráticos eram assaltadas. Reinava a indisciplina nos quartéis. Era a época do PREC (período revolucionário em curso). Sucediam-se as manifestações e as contra-manifestações. O país estava à beira da guerra civil. As forças militares próximas dos sectores da esquerda revolucionária procuravam implantar em Portugal um regime distante dos sistemas democráticos vigentes na Europa ocidental.
É neste quadro que surge a acção de um punhado de militares corajosos. As principais movimentações operacionais couberam ao Regimento de Comandos. Fruto da sua acção, a situação político-militar foi normalizada. Entre os diversos Comandos, encontrava-se José Gonçalves, Capitão Comando, que se tornaria mais tarde empresário de sucesso na zona do oeste e desempenharia intensa actividade política no seio do CDS-PP, tendo sido Conselheiro Nacional e Presidente durante diversos anos da Comissão Política do CDS-PP de Mafra. Falecido no início de 2009, o seu nome não pode de deixar de ser invocado nas memórias dedicadas ao 25 de Novembro de 1975.
Alves Pardal
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1 comentários:
Capitão Gonçalves...Grande Homem e grande Comando..sempre por Portugal...
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